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  • Foto do escritorFernanda Polo

Bastidores do prazer

Segundo estudo feito em 2018 pelo canal Sexy Hot, 22 milhões de brasileiros assumem consumir pornografia. Em uma fotorreportagem, duas atrizes, um ator pornô e o dono de uma locadora de filmes adultos contam a realidade de quem trabalha no ramo, bem como suas vivências e opiniões acerca da desigualdade de gênero na indústria pornográfica.


Reportagem: Luísa Santini/Sextante Fotos: Fernanda Polo e Júlia Ozorio


Uma videolocadora com diversos filmes caídos das prateleiras, no chão.
A locadora Zil Vídeo é especializada em conteúdos pornográficos e fica localizada na avenida Osvaldo Aranha, em Porto Alegre / Foto: Fernanda Polo

A prateleira de uma videolocadora pornô, mostrando alguns títulos.
O seu acervo é diverso e ocupa três andares, abrangendo conteúdo gay, hétero e até mesmo de zoofilia / Foto: Júlia Ozorio

Um homem parado entre prateleiras de uma videolocadora.
Hilton Zilberknop é dono da Zil Vídeo há mais de 30 anos. Segundo o mesmo estudo do canal Sexy Hot, os homens totalizam 76% dos consumidores brasileiros de pornografia / Foto: Fernanda Polo

Um homem em frente a um notebook, com um site pornô aberto.
O streaming de vídeo adulto responde por cerca de 27% dos serviços de vídeo, de acordo com relatório do The Shift Project. Pedro*, 26 anos, é professor de Biologia e, nas horas vagas, faz performances ao vivo, com frequência semanal / Foto: Júlia Ozorio

Uma mão segurando uma banana.
Um estudo publicado no periódico Porn Studies revelou que 52% dos entrevistados homens começaram a usar pornografia para masturbação com 13 anos / Foto: Júlia Ozorio

Uma mão com dois dedos enfiados em um potinho de mel, que escorre pelas laterais.
No entanto, a pornografia tradicional parece estar cedendo espaço para conteúdos alternativos e experimentais, como o pornô feminista. Produzido por e para mulheres, essa vertente pretende mostrar relações menos estereotipadas e mais próximas do real / Foto: Júlia Ozorio

Uma mulher em cima de uma cama levantando sua camisola, com um celular entre suas pernas, para fotografar as partes íntimas.
Nick Fox, 23 anos, trabalha à noite como bartender e fez seu primeiro filme pornô neste ano. Ela também atua como camgirl quando não está filmando em produtoras / Foto: Júlia Ozorio

Uma mulher sentada em uma cama apenas de calcinha, à contraluz.
A atriz chama a atenção para a criação de estereótipos femininos e masculinos no pornô. Além disso, para Nick, a desigualdade de gênero aparece também fora do set de filmagem: ela sente que atores e atrizes são tratados de formas diferentes pelas pessoas / Foto: Fernanda Polo

Uma mulher deitada numa cama, à contraluz, sem roupas, tirando uma foto.
Nick acredita que a inferiorização da mulher no pornô também se reflete na infantilização dos corpos femininos / Foto: Fernanda Polo

A tela de um computador com uma menina sem blusa virada de costas, à contraluz.
Júlia* atua como atriz pornô e camgirl. No entanto, ela não enxerga essas desigualdades de gênero em conteúdos pornográficos. Para Júlia, todo desejo e todo fetiche são aceitáveis, desde que haja consentimento entre as partes / Foto: Fernanda Polo

*Os nomes foram trocados para preservar a identidade das fontes.

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